Texto: Carolina Engler.
08/07/2020.
Fotografia: Luís Arthur Nunes, aluno do Ateliê Cromo
Fotografar à noite pode parecer muito complicado para os iniciantes, mas tenho algumas dicas simples que vão te ajudar a lidar com essa situação. No curso de fotografia aqui no Ateliê Cromo em Campinas / SP percebemos que essa questão também é recorrente entre nossos alunos.
Em primeiro lugar é necessário perder o medo de usar velocidades baixas de obturação. Os iniciantes sofrem com as fotos tremidas e muitas vezes demoram a dominar o congelamento da imagem. De forma que usar velocidades baixas de obturação causam um certo trauma. Só esquecem que não é a longa exposição em si que causa a foto tremida, mas a longa exposição sem o uso do tripé. Para fotografar paisagens noturnas não tem como escapar de usar o tripé e usar velocidades lentas de obturação.
Em segundo lugar faça experiências de ajuste do balanceamento de branco. À noite, por conta da variedade de fontes de iluminação podemos produzir imagens completamente diferentes só mudando o programa de balanceamento de branco da câmera. Para quem fotografar em RAW é possível inclusive revelar várias versões da mesma imagem com mais de uma opção de WB.
Fotografia: Sônia Ferreira, aluna do Ateliê Cromo
Para concluir, vou fazer uma revelação bombástica: Quem falou que é necessário zerar o fotômetro da câmera? É uma informação surpreendente para os iniciantes que passam por um longo treinamento para zerar o fotômetro - aliás, treinamento este indispensável e os alunos do Ateliê Cromo também passam por ele. Só que por conta da característica de iluminação noturna, zerar o fotômetro já não é a melhor estratégia. Com áreas bem iluminadas e outras na penumbra as vezes é mais interessante subexpor e, mais frequentemente, superexpor a cena. Cada fotógrafo vai através da experimentação chegar a um "padrão" pessoal... Eu, normalmente, prefiro as superexpostas. Contudo, não é uma regra, mas uma tendência.
Um grande abraço e até o próximo post!!!
Comentarios